sexta-feira, 25 de setembro de 2015

MCore Entrevista: Livre, hardcore melódico de São Paulo/SP


Conheça a banda Livre, hardcore melódico de São Paulo/SP. A banda é composta por Pablo Palli (voz), Caique Monzillo (guitarra), Rodrigo Niizu (guitarra), Raphael Dorta (baixo) e Bruno Oliveira (bateria). Recentemente a banda lançou o seu novo trabalho, o álbum ‘’A Procura da Paz’’, que tem fortes influências em Dead Fish e Rancore. Nesta semana a nossa equipe conversou com a banda, confira a entrevista abaixo:
Acompanhe a banda nas redes sociais: FacebookYoutube 
Ouça o álbum ''A Procura da Paz'': 

Quando surgiu a banda?
A banda surgiu em 2010, na época do colégio, numa fase que a gente só queria tocar e tocar.
Quais são as principais influências?
A LIVRE é um conjunto de ideias, anseios e vômitos. Cada um tem suas influencias o que acaba trazendo uma diversidade maior na hora que estamos juntos. Todos gostamos do bom e velho hardcore, mas também gostamos muito das outras vertentes do rock e também da música brasileira.

Qual dos integrantes teve a ideia do nome pra banda? Nos conte mais sobre o significado.
O nome surgiu justamente desse conceito que temos perante a música. Se música é cultura e cultura é para todos, não seria certo categorizar algo que deve ser apenas sentido e aproveitado. A cultura brasileira é muito rica, mas popularmente acaba sendo fragmentada pelo gosto pessoal, sendo que realmente, se o objetivo é ser acessível por ser para todos, então deveríamos nos libertar de amarras culturais propagando o livre estado de ser dentro disso tudo.
Qual é a melhor e a pior parte de ter uma banda? 
A melhor parte de ter uma banda é tocar. Por mais clichê que soe, o amor a música é o que faz pessoas de diferentes vivências e criações se juntarem. Existe o tocar para sua parede, e o tocar em conjunto, que são duas coisas completamente diferentes, e por mais que os dois tenham sua importância, só quem faz parte de um coletivo sabe o tesão que é tocar com mais pessoas que não são você. A pior parte de ter uma banda, é que a convivência em excesso (que é o necessário pra se levar a parada pra frente) gera muitos atritos. Ter uma banda, como a gente fala, é um casamento com 5 pessoas simultaneamente sem ter relação afetiva. Imagina ser casado com 5 pessoas ao mesmo tempo? É pedir pra dar treta hahahaha.

Qual a opinião de vocês sobre a cena underground atualmente? Vocês acham que precisa melhorar alguma coisa?
Como sempre conversamos, a cena underground de rock está morna, mas não por falta de bandas. Tem muita gente fudida tocando por aí nesse Brasil, a questão primordial é que vivemos nesse momento uma ressaca por uma serie de fatores sociais e políticos, que consequentemente, acabam gerando esse fenômeno que é a cultura se reciclando. Sempre haverá coisas a se melhorar, na cena como um conjunto e na responsabilidade de cada artista na sua individualidade, mas acreditamos que esse período é necessário para a cultura do rock no Brasil e para nós como sociedade em geral.

Quais são os conselhos de vocês para as bandas que estão começando agora? 
Creio que o maior conselho para as bandas que estão começando a tocar juntos, ensaiar, compor, é não desistir com as adversidades. Porque sem erro não existe aprendizado. A convivência é complicada e a autonomia musical é importante, mas ter uma banda é sinônimo de crescer em conjunto (do mesmo jeito que a democracia, olha só que beleza hehe), ou seja, fazer concessões e dar o braço a torcer é o mais importante quando se trabalha em conjunto.

Recentemente vocês lançaram um álbum, quais são os outro planos da banda daqui pra frente?
Nosso primeiro passo com o lançamento do “A Procura Da Paz” é tocar. O nosso segundo passo é tocar e o terceiro também. Estamos mais preocupados em tocar, compor, e divulgar nosso trabalho do que em qualquer outra coisa que isso possa gerar, isso aí a gente deixa pros próximos capítulos!

Obrigado por nos ceder esta entrevista, deixe suas considerações finais para os leitores da MCore.
Obrigado rapaziada da MCore por ceder esse espaço de voz digitada pra nós da LIVRE. Fazemos isso com muito amor, e suamos a camisa de sangue todos os dias com muita garra e paixão pelo que fazemos. Um salve pra quem ta acompanhando essas considerações sobre o nosso trampo e não esquece de conferir o novo álbum que além de estar completo pros seus ouvidos no youtube, também já está disponível para download. Um beijo e um abraço da LIVRE!

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